Após alguns anos pensando sobre esse tema apresento uma primeira ideia.
A nomenclatura das coisas interfere na percepção subjetiva e objetiva que se tem sobre a coisa. A percepção influencia também nas ações sobre o mundo e também nas reações aos eventos.
A primeira questão é pensar adolescência e infância dentro de uma mesma categoria geral, o que protege as pessoas destas faixas etárias. Isso já ocorre em alguns países.
A segunda questão é repensar o termo “idosos” ou “velhos” que frequentemente tem conotação pejorativa.
O terceiro evento é a classificação de pessoas a partir dos 30 anos como sendo “velhas”, o que causa estranheza.
Repensando essas categorias, proponho a seguinte nomenclatura:
Bebês-crianças e adolescentes-jovens adultos- adultos médios-adultos maduros-antigos
Faixas etárias:
Crianças e adolescentes – até 17 anos
Jovens adultos – de 18 até 25 anos
Adultos médios – entre 25 e 45 anos
Adultos maduros – entre 45 e 70 anos
Antigos – a partir de 70 anos
A pior denominação foi “adultos médios”. Minha palavra preferida até o momento é “antigos”, pois, remete não à um sentido pejorativo, mas, ao fato de que a pessoa nasceu nos tempos antigos e sabe muitas histórias dos tempos passados.
A faixa etária “adultos” ainda é a mais desafiadora, pois, cada década tem sua especificidade. Pensando a fundo, cada década, entre 20 a 70 anos poderia estar em uma categoria diferente.
E você, o que pensa sobre esse tema?
Daniela Alvares Beskow
13 de março de 2023
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